Estamos no início do Ano Nacional Mariano, proclamado pelo Papa Francisco para a celebração dos trezentos anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida.
Maria é uma personagem importantíssima na história bíblica. E Deus a enriqueceu com dons convenientes a tarefa tão digna, conforme nos ensina a Lumen Gentium (LG 56), que é uma
constituição dogmática do Concílio Vaticano II que contextualiza Maria no mistério de Cristo e da Igreja.
Aliás, na anunciação, a Mãe do Redentor ao dizer sim a Deus, possibilitou, com a sua livre resposta e por obra do Espírito Santo, a salvação da humanidade. Assim, não se pode prescindir da
figura da mulher na base da fé bíblica (...), pois ela expressa a fecundidade da graça (cf. RATZINGER, 2013, p. 21).
A Mariologia, disciplina teológica que nasce na Idade Moderna e ocupa-se do papel de Maria na história da salvação, tem sua relevância. O termo mariologia foi criado por Plácido Nígido e
surgiu em 1602 (cf. MURAD, 2012, p. 18).