Página de Estudos das Fontes Pesquisadas

  • Fontes Clarianas
  • Formas de Vida para as Clarissas
  • Forma de Vida do Cardeal Hugolino

TEXTO ORIGINAL

Forma de Vida do Cardeal Hugolino - 13

13. Ad ostium sane monasterii custodiendum aliqua talis ex sororibus deputetur, quae omnino Deum timeat, quae sit matura moribus, sit diligens et discreta; sitque convenientis aetatis. Quae ipsius ostii clavem sic diligenter custodiat et conservet, ut nunquam sine ea, vel ipsa nescia, ostium aliquando valeat aperiri. Sit et alia aeque idonea ei socia deputata, quae eius vicem in omnibus exsequatur, cum ipsa aliqua rationabili causa vel occupatione necessaria occupata fuerit ac detenta. Caveant autem studiosissime et procurent, ne unquam ostium stet apertum, nisi tantum quantum minus fieri poterit congruenter. 
Sit autem (S+ostium) seris ferreis cum valvis et vectibus optime communitum et omnino sine custodia minime dimittatur, nec etiam ad momentum, nisi clavi (S + sit) firmiter obseratum. Nec omni pulsanti aperiatur statim, nisi prius indubitanter cognoverit, quod talis sit, cui sine dubitatione aliqua secundum mandatum, quod in eadem forma de ingressuris superius continetur, debeat aperiri. 
Quod si aliquando intra monasterium opus aliquod fuerit faciendum, ad quod agendum saeculares aliquos vel quascumque personas alias oporteat introire, provideat abbatissa sollicite ut (S+tunc), dum opus scilicet exercetur, aliqua alia persona conveniens ad custodiendum ostium statuatur; quae sic personis ad opus deputatis aperiat, quod alias penitus intrare non permittat. Nam dominae ipsae, et tunc, et semper, quantumcumque rationabiliter praevalent, studiosissime caveant, ne a saecularibus vel personis extraneis videantur.

TEXTO TRADUZIDO

Forma de Vida do Cardeal Hugolino - 13

[As porteiras e a guarda da porta] 
13. Para tomar conta da porta do mosteiro seja designada uma irmã que seja totalmente temente a Deus, madura de costumes, diligente e discreta, além de ter idade conveniente. E guarde e conserve diligentemente a chave dessa porta de modo que, sem ela, ou sem que ela saiba, nunca seja possível abrir a porta. Haja também uma outra igualmente idônea designada como sua companheira, que faça as suas vezes em tudo quando por motivo razoável estiver ocupada ou detida por alguma ocupação necessária. Zelem cuidadosamente e façam com que a porta nunca esteja aberta, a não ser o mínimo que for possível convenientemente. 
A porta seja bem segura por fechaduras de ferro, batentes e trincos e nunca seja absolutamente deixada sem guarda, nem por um momento, se não estiver firmemente trancada à chave. E não abra imediatamente a todo que bater, a não ser que saiba antes com segurança que é alguém a quem deva abrir sem nenhuma dúvida, de acordo com o que foi mandado e que está contido nas normas dadas acima sobre os que poderão entrar. 
Se alguma vez for preciso fazer dentro do mosteiro alguma obra para a qual seja oportuno deixar entrar alguns seculares ou quaisquer outras pessoas, providencie com solicitude a abadessa para que, enquanto a obra for feita, se coloque alguma outra pessoa conveniente para guardar a porta. Ela abra para as pessoas encarregadas da obra de maneira que não deixe absolutamente nenhuma outra entrar. Pois as próprias senhoras, nessa ocasião e sempre, quanto lhes for razoavelmente possível, têm que cuidar diligentemente para não serem vistas por seculares ou pessoas estranhas.