TEXTO ORIGINAL
Caput VI
16 De Divino Officio tam in die, quam in nocte Domino persolvendo taliter observetur, quod hae, quae legere, et canere noverint, secundum consuetudinem Ordinis Fratrum Minorum cum gravitate tamen, et modestia Divinum Officium habeant celebrare.
Illitteratae vero dicant viginti quatuor Pater noster pro matutino; pro Laudibus quinque, pro Prima, Tertia, Sexta, et Nona pro qualibet istarum Horarum Septem; pro Vesperis autem duodecim; pro Completorio septem. Qui modus in Officio Beatae Virginis per omnia observetur. Pro Defunctis dicant in Vesperis septem Pater noster cum Requiem aeternam; pro Matutino duodecim tempore quo Sorores Litteratae faciant Officium Mortuorum.
Quae vero occasione rationabili non possent aliquando legendo dicere Horas suas, liceat eis, sicut illitteratis, dicere Pater noster.
TEXTO TRADUZIDO
Cap. VI - [O Ofício Divino]
16 Em relação ao Ofício Divino que se deve tributar ao Senhor, tanto de dia como de noite, observem-se as seguintes normas: as que sabem ler e cantar, devem celebrar o Ofício Divino segundo o costume da Ordem dos Frades Menores, com seriedade e modéstia.
As que não sabem ler, rezem vinte e quatro Pai-nossos por Matinas; cinco por Laudes, sete por cada uma das horas de Prima, Terça, Sexta e Noa.; doze por Vésperas e sete por Completas. O mesmo se deve observar em relação ao Ofício da Bem-aventurada Virgem. Pelos defuntos rezem sete Pai-nossos por Vésperas com “Requiem aetemam” e doze por Matinas, durante o tempo em que as outras Irmãs rezam o Ofício de Defuntos.
Mas, por um motivo razoável, mesmo as que sabem ler podem rezar os Pai-nossos.