22). O pai de Frei Elias era de Castel dei Britti, na diocese de Bolonha, mas a mãe era de Assis. Antes de ser frade, era chamado Bombarone; fabricava colchões e ensinava os meninos a ler o saltério, isso em Assis. Quando entrou na Ordem dos frades menores, tomou o nome de Elias, e foi duas vezes ministro geral. Gozava do favor do Imperador e do papa. Mas depois o Senhor o humilhou, segundo a palavra da Escritura: Humilha um e exalta o outro (Sal 74,8). Isso aconteceu no ano seguinte, como vamos dizer, quando foi tirado do cargo no Capítulo geral que foi feito na presença do papa Gregório IX. E bem que o merecia, pelas mui tas culpas que cometeu. Mas comecemos com aquela vilania de que falamos (pp.136-139).
... Frei Elias também tinha o costume de falar em provérbios. Quando o podestá lhe perguntou para onde ia indo e para quê, respondeu que ele estava sendo ao mesmo tempo atraído e contido: atraído pelo Imperador e contido pelo papa, que o mandava. Como se dissesse que ia de um amigo para outro amigo. A resposta foi tida pelos ouvintes como muito sábia.