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TEXTO ORIGINAL

Legenda Sanctae Clarae Virginis - 33

33 Puer quidam annorum trium, nomine Matthiolus, de civitate Spoleti, lapillum quemdam suis intruserat naribus. Nemo illum ex eius naso valebat educere, nec ipse puer proiicere. Periclitatus angustia magna, ducitur ad dominam Claram et dum signo Crucis ab ea signatur, statim proiecto lapide, liber efficitur. 
Alius puer de Perusio, totum habens oculum macula coopertum, ad sanctam Dei famulam adductus est. Quae tacto pueri oculo signum Crucis impressit, et dixit: Ducite eum ad matrem meam ut ipsa super eum signum Crucis ingeminet. Mater, inquam, eius domina Hortulana, suam secuta plantulam, post filiam ad religionem transierat, et in horto concluso cum virginibus vidua Domino serviebat. Signo autem Crucis ab ipsa recepto, illico pueri oculus a macula expurgatus, clare et limpide vidit. Asserit ergo Clara, puerum ipsum suae matris merito liberatum: declinat pondus laudis mater in filiam et se tantae rei fatetur indignam.

TEXTO TRADUZIDO

Legenda de Santa Clara Virgem - 33

33 Mateusinho, um menino de três anos da cidade de Espoleto, tinha enfiado uma pedrinha na narina. Ninguém conseguia tirá-la do nariz do menino, nem ele podia expeli-la. Em perigo e com enorme angústia, foi levado a dona Clara e, quando foi marcado por ela com o sinal da cruz, soltou de repente a pedra e ficou livre. 
Outro menino, de Perusa, tinha o olho velado por uma mancha e foi levado à santa serva de Deus. Ela tocou o olho da criança, marcou-a com o sinal da cruz e disse: Levem-no a minha mãe, para fazer nele outro sinal da cruz”. Sua mãe dona Hortolana seguira a plantinha, entrara na Ordem depois da filha e, viúva, servia ao Senhor no jardim fechado com as virgens. Ao receber dela o sinal da cruz, o olho do menino se livrou da mancha, e ele viu clara e distintamente. Clara disse que o menino tinha sido curado por mérito de sua mãe; a mãe deixou em favor da filha o crédito do louvor, dizendo-se indigna de coisa tão grande.