TEXTO ORIGINAL
149.
1 Alius quoque puer, nomine Villa, nec loqui poterat, nec ambulare.
2 Pro quo mater fidei voto ceream imaginem faciens, ad locum in quo beatus pater Franciscus requiescit magna cum reverentia deportavit.
3 Quae domum regrediens, ambulantem reperit filium et loquentem.
4 Homo quidam in episcopatu Perusii loquela et verbo privatus omnino, semper os ferens apertum, horribiliter oscitabat et anxiabatur.
5 Habebat enim guttur valde tumidum et inflatum.
6 Cumque pervenisset ad locum ubi requiescit sanctissimum corpus, et per gradus ad sepulcrum eius vellet attingere, sanguinem multum evomuit, et peroptime liberatus, coepit loqui et os claudere ac, sicut expedit, aperire.
TEXTO TRADUZIDO
149.
1 Um outro moço, chamado Vila, não podia falar nem andar.
2 Sua mãe fez uma promessa e foi, cheia de devoção, levar uma imagem de cera ao túmulo de São Francisco.
3 Quando voltou para casa, encontrou o filho andando e falando.
4 Um homem da diocese de Perusa, completamente mudo, vivia angustiado porque tinha que andar sempre de boca aberta, bocejando horrivelmente,
5 com a garganta inchada e inflamada.
6 Foi ao lugar em que descansava o santo corpo e estava subindo os degraus de seu túmulo quando vomitou muito sangue. Completamente curado, começou a falar e a fechar a boca normalmente.