TEXTO ORIGINAL
12
1 Clericus quidam de Vico Albo, nomine Matthaeus, veneno mortifero bibito (cfr. Mar 16,19), in tantum fuit gravatus, quod loqui aliquo modo non valens, solum finalem exitum exspectabat.
2 Sacerdos quidam, ut sibi confiteretur, admonuit et verbum unum ab eo extorquere non valuit.
3 Ipse vero in corde (cfr. Ps 13,1) suo humiliter Christum orabat, ut per beati Francisci merita a mortis eum faucibus eripere dignaretur;
4 moxque, ut confortatus a Domino, beati Francisci nomen fideli devotione deprompsit testibus qui aderant, veneno evomito, liberatori suo gratias egit.
TEXTO TRADUZIDO
12
1 Um clérigo de Vicalvi, chamado Mateus, tendo tomado um veneno mortífero, ficou tão mal que, não podendo de maneira alguma falar, só esperava a saída final.
2 Um sacerdote aconselhou-o a se confessar, mas não conseguiu tirar dele nenhuma palavra.
3 Mas ele mesmo rezava a Cristo humildemente em seu coração, para que, pelos méritos do bem-aventurado Francisco, se dignasse arrancá-lo da boca da morte.
4 De repente, como confortado pelo Senhor, pronunciou com fiel devoção o nome do bem-aventurado Francisco diante das testemunhas que estavam presentes, vomitou o veneno e deu graças ao seu libertador.